sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz, e pôs meu frágil coração na cruz no teu penoso altar particular. Sei lá, a tua ausência me causou o caos, no breu de hoje eu sinto que o tempo da cura tornou a tristeza normal. E então, tu tome tento com meu coração, não deixe ele vir na solidão encabulado por voltar a sós. Depois, que o que é confuso te deixar sorrir, tu me devolva o que tirou daqui, que o meu peito se abre e desata os nós. Se enfim, você um dia resolver mudar, tirar meu pobre coração do altar, me devolver, como se deve ser. Ou então, dizer que dele resolveu cuidar, tirar da cruz e o canonizar, digo faço melhor do que lhe parecer. Teu cais deve ficar em algum lugar assim, tão longe quanto eu possa ver de mim, onde ancoraste teu veleiro em flor. Sem mais, a vida vai passando no vazio, estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor.

De todo o amor que eu tenho metade foi tu que me deu. Salvando minh`alma da vida sorrindo e fazendo o meu eu. Se queres partir ir embora me olha da onde estiver que eu vou te mostrar que eu to pronta me colha madura do pé. Te carrego no colo e te dou minha mão, minha vida depende só do teu encanto. Teu olho que brilha e não para tuas mãos de fazer tudo e até. Me mostre um caminho agora, um jeito de estar sem você. O apego não quer ir embora, diaxo, ele tem que querer. O fardo pesado que levas desagua na força que tens.