sexta-feira, 8 de outubro de 2010



Acabo de acordar. E eu tive um sonho. Ontem, antes de dormir, eu disse que se pudesse saber como as coisas seriam, eu poderia fazer as melhores escolhas pro meu futuro. Então, eu tive um sonho. Nesse sonho a gente ia viajar. Eu não consigo entender direito porque ainda ta tudo muito bagunçado e eu muito assustada. Mas nós iamos viajar, todo mundo. Eu, pra variar, estava brigando com a minha mãe. Eu saía com você por um lado e ela ia pelo outro com a minha família. Então, eu resolvia entrar no banheiro do hotel, encontrava meu pai no caminho, e então eu via um homem entrando correndo. Eu via que aquele homem correndo não era normal, pois ele se trancava no banheiro feminino. Eu voltava com meu pai e mandava ele ir atrás de polícia ou algo assim. E ele saía. Ele queria que eu fosse embora com ele, mas eu precisava ir encontrar minha mãe. E você. Então eu saía desesperadamente, mas eu não encontrava ninguém. Quando te encontrei, ele tinha atirado em você. Ele tinha atirado em você meu amor. E quando eu vi, eu entrei em estado de horror... e gritei. Quando eu gritei ele voltou, e disse que era a gente que ele tava procurando. E então, ele atirou em mim. Atirou primeiro no meu braço, e depois no meu peito. E eu caí. Quando acordei eu não tinha morrido ainda, mas sentia que estava quase. Eu sabia que meu pai estava bem, e meus irmãos não tinham ido viajar com a gente. Então eu olhava ao redor e vía algumas pessoas, inclusive minha tia (ester), que não tinha sofrido nenhum ferimento mas estava simplesmente fora de si. Então eu a chamei e perguntei de você. Ela só me olhou. Então me disse que você havia morrido. E que sua família, que não estava na viajem com a gente, estava desesperada. Eu olhei pra mim e vi a bala em meu peito. Claro que eu ia morrer com você. Não havia modo disso acontecer de outra maneira. Então eu falei: cadê minha mãe? Então me disseram que ela tinha sido baleada, assim como minha tia (dinha), mas estavam bem e iam sobreviver. Ela me disse que eu também ia sobreviver, mas então eu mostrei a bala no meu peito. E levantei, sem pensar, e corri até encontrar minha mãe. Eu disse -mãe, eu te amo-. Ela tava meio fora de si também, e começou a falar coisas sem sentido, como pra eu avisar meu irmão pra fazer o prato mais devagar pra não derramar tudo no fogão. Eu ri. A dor já estava me dominando, e eu sabia que minha hora havia chegado. Eu a beijei e fiz ela prometer que ia ficar bem, e me perdoar, por tudo tudo. E então eu voltei pra minha cama, e no caminho eu caí, e morri. E na manhã seguinte, na capa do jornal havia uma foto minha e sua e as inscrições dizendo -amavam-se ...  tanto que morreram ... juntos-