terça-feira, 30 de agosto de 2011

something makes me hate everything

Eu não sei porque eu sou assim, alguma coisa me faz odiar tudo, tudo! Você não gostaria de voltar a quando você não tinha perdido nada?
 
As vezes eu me sinto tão perdida. Sinto que ninguém entende e jamais entenderá o que se passa dentro de mim. Sinto um ódio angustiante de tudo. Especialmente de mim. Eu sei quais são os meus problemas, e sei a solução. E sei que eu nunca farei o que é realmente necessário para que eles se resolvam. Eu só não queria que tudo fosse assim, e se pudesse voltaria ao tempo e transformaria tudo. Não teria me deixado machucar tanto, usaria a armadura que uso hoje. Gostaria de ter sido forte o bastante. E de não me ter deixado machucar por isso que chamamos de amor. Sabe porque? O amor dói. Mesmo o amor recíproco pode ser infeliz! E por mais que tudo seja bom, de alguma forma eu consigo fazer com que fique mal. São tantas coisas, tanto a se consertar, e não há tempo, meu Deus, não há tempo! É como quando você procura desesperadamente algo e não encontra. O único agravante é que você perdeu você mesma. Já perdeu uma parte de si mesmo? Já procurou em todos os lugares sem encontrar? Sabe o que é fazer de tudo para se tornar uma pessoa que alguém amaria, e se sentir incapaz por sempre fazer errado? E sempre que achar que está conseguindo descobrir que está falhando? Não sabe? Se você não sabe, então você nunca vai entender.
 
E veja só onde é que a gente chegou. Se hoje escrevo com navalha em minha pele o que eu preciso esquecer? Perceba as coisas que você me falou, como alguém pode dizer que não mudou? Se eu sou o fruto da minha falha, as suas falhas podem definir você. E quando acordar... Aonde vai estar? Que roupa vai vestir? Aonde quer chegar? Um mau espírito pegou tua mão e enegreceu a cor do teu coração, e apenas eu fui testemunha. Mas não me encontro em posição de te julgar, pois também um lado negro só meu apenas nunca quis ter visto o seu, e eu sei que não existe nada nessa vida que vai nos fazer mudar. E quando a dor chegar, quem é que vai te ouvir? Te fazer respirar? Te devolver o ar? E quando acabar, um corpo pra esquecer, feridas pra sarar, e o 'adeus' que eu não falei.