Acho que essa música narra um momento que eu já vivi há certa de três anos atrás. Coisas ditas para mim, respostas dadas por mim. Chegou depois, mas chegou!
- Tira a maquiagem pra que eu possa ver aquilo que você se esforça pra esconder. Agora somos só nós dois, já podes parar de fingir.
- Mas cala essa boca e me diz com o olhar quem era você até me encontrar? Se agora és diferente, o que eu fiz que te fez mudar?
- Eu lembro dos lábios tremendo ao dizer: "Eu não vivo sem você". Então diga, que não vai sair da minha vida, diga que não passa de mentira, quando dizem que o amor morreu.
- Tira essa roupa pra que eu possa ver se não há uma arma tentando se esconder, o mal vive num lar perfeito e sem infiltração. Tira o cabelo da cara e me diz se por um segundo quiseste me ver feliz ou se és o meu destino tentando me dar outra lição. Eu lembro de cerrar os punhos pra dizer: "Eu não amo mais você". Então diga que não volta mais pra minha vida, e que a nossa estrada é bipartida, esquece o dia que me conheceu. Então diga que nem todo dinheiro dessa vida não vai comprar de volta acolhida no peito de quem já foi todo seu. A casa é minha, mas pode ficar, eu volto amanhã e não quero mais te enxergar, faça as suas malas e nunca mais volte aqui. E eu juro pela vida da mãe e do pai, ciente do peso da expressão "nunca mais", volte a oferecer teu corpo a quem preferir. Viver ao lado de quem não tem nada pra dizer, confesse pra mim de uma vez!
- Mas diga que nunca foi feliz nessa tua vida, teu texto, teu sorriso de mentira, pode enganar a todos, não a mim. Então diga que essa mão que acena na partida, por tantos idiotas pretendida, é a mesma que decreta o nosso fim!
- Assisto ao teus passos como a um balé, quem vais usurpar agora que ninguém te quer? A verdade demora mas chega sempre sem avisar...
- E o grito contido no teu travesseiro ecoa nos lares do mundo inteiro. Não tira esse rímel, pois hoje quero vê-lo ... borrar!